Logística humanitária é tema de debate e lançamento de livro em Mariana


06/11/2018 às 17h07

Uma tragédia que, apesar de todos os prejuízos que já causou, ainda pode ajudar a salvar a vida de muitas pessoas. O desastre ambiental de Mariana completa este mês três anos e, com objetivo de debater as ações de ajuda que foram realizadas e todo o trabalho solidário tido à época, aconteceu o evento "Logística Humanitária e o desastre em Mariana", nos dias 03 e 04, no Centro de Convenções da cidade.

O prefeito Duarte Júnior ressaltou a importância de debater o tema como forma de prevenção e avanço nos serviços prestados. "Por mais que essa tragédia nunca seja apagada, ela pode ser lembrada pelo que deu certo, pelo trabalho que todos do poder público e voluntários que trabalharam e ajudaram aqueles que mais precisavam em um momento de dor", ponderou o chefe do executivo.

O evento serviu para discutir o desastre sob a ótica de quem o vivenciou, com conhecimentos técnicos e debates para avançar nos serviços humanitários existentes atualmente. Os presentes participaram de duas mesas de trabalhos. A primeira, com o tema "logística humanitária", contou, entre outras, com a participação de voluntários do Qatar (Amin Costa) e da Venezuela (Gerardo Navarrete Reys). A segunda discussão teve como ponto de abordagem os "Impactos", trabalhando as consequências sociais e estruturais causadas pelos desastres.

O organizador e voluntário, Douglas Sant'Anna reforçou a importância de todos os voluntários durante a tragédia de Mariana e todas as outras que acontecem no país. "Ser voluntário é compartilhar um pouco daquilo que você acredita, sabendo que essas ações podem ser multiplicadas, tentando amenizar o sofrimento dos atingidos", disse Douglas.

LANÇAMENTO DE LIVRO - Durante o evento o organizador Douglas Sant'Anna lançou um livro de sua autoria, chamado "Logística Humanitária - Metodologia de Centros de Gestão de Donativos em Desastres". O material tem como principal objetivo auxiliar na implantação de centros logísticos humanitários, em situações de catástrofes, por instituições, profissionais e voluntários independentes.

FOTO: Divulgção Facebook


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