Em um desdobramento impactante da Operação Relicário, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou quatro colombianos pelo furto de um precioso rosário de ouro no Museu de Arte Sacra da Igreja do Pilar, em Ouro Preto. O grupo, envolvendo dois homens e duas mulheres, enfrenta acusações sérias sob as rigorosas sanções do Código Penal Brasileiro.
A investigação revelou uma trama bem orquestrada, desencadeada em 24 de outubro deste ano, quando os acusados alugaram um veículo em São Paulo para reconhecimento e planejamento do crime em Ouro Preto. A ação criminosa culminou no dia 10 de novembro, quando, com habilidades incomuns e precisão, subtraíram o rosário sem disparar alarmes, em uma operação que envolveu espionagem interna e vigilância externa do museu.
Entre os denunciados estão William Cardona Silva (também conhecido como Javier Hernando Abril Duque), Ingrid Lorena Ceron Rincon, Carol Viviana Pineda Rojas e Miller Daniel Hortua Laverde. A polícia já prendeu Ingrid Lorena, enquanto William Cardona e Carol Viviana permanecem foragidos. O MPMG também solicitou a prisão preventiva de Miller Daniel, revelando a complexidade e o alcance internacional da operação criminosa.
As autoridades realizaram buscas em São Paulo e Belo Horizonte, apreendendo celulares e outros objetos que podem contribuir para o processo. O MPMG, almejando justiça e reparação, solicitou uma indenização por danos materiais no valor de R$ 100.000,00 e danos morais coletivos de R$ 500.000,00.
Este caso não é isolado; os denunciados têm um histórico de crimes contra o patrimônio em diversos estados brasileiros, formando uma associação criminosa especializada e com divisão de tarefas. A operação ainda está em andamento, com as autoridades trabalhando incansavelmente para proteger o patrimônio cultural e trazer os responsáveis à justiça.
Com Informações do MPMG