Governo Federal lança nova fase do Minha Casa Minha Vida com expansão significativa de unidades habitacionais

Será anunciada na cerimônia uma parceria entre o Ministério das Cidades e a Academia Brasileira de Letras (ABL) para a criação de bibliotecas nas novas unidades do Minha Casa, Minha Vida - Foto: Marcelo Camará / MCid

Iniciativa contempla famílias de baixa renda e integra projetos culturais e sustentáveis em todo o Brasil

22/11/2023 às 15h53

 

O Governo Federal, em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou nesta quarta-feira, 22 de novembro, a primeira seleção de propostas para a nova etapa do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), focada na Faixa 1, voltada para famílias com renda de até dois salários mínimos. A cerimônia de lançamento, realizada no Salão Nobre do Palácio do Planalto, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro das Cidades, Jader Filho, do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira.

 

O evento também foi marcado pela assinatura de um protocolo de intenções entre o Ministério das Cidades e a Academia Brasileira de Letras (ABL), visando à criação de espaços culturais nos empreendimentos do MCMV. Paralelamente, o Ministério da Cultura participará do desenvolvimento desses espaços, incentivando o acesso à cultura para os beneficiários do programa.

 

Além disso, foi lançado o Prêmio Minha Casa, Minha Vida, visando estimular a sustentabilidade e a inovação nos projetos habitacionais. A iniciativa inclui categorias que promovem melhorias urbanísticas, conforto, eficiência energética, reuso de água, gestão de resíduos sólidos, e inclusão social.

 

O processo de seleção do MCMV aprovou 187,5 mil novas unidades habitacionais, beneficiando 560 municípios em todo o país. Dessas, 184 mil unidades são destinadas a famílias de cadastros habitacionais estaduais, enquanto 3 mil unidades serão alocadas para famílias que perderam seus imóveis em situações de emergência ou obras públicas federais, nos estados do Acre (AC), Amazonas (AM), Pernambuco (PE), Rio Grande do Sul (RS) e São Paulo (SP).

 

Inicialmente previsto para 130 mil unidades, o programa expandiu-se devido ao elevado volume de propostas recebidas, refletindo a demanda por habitação social no Brasil. Os projetos aprovados, submetidos por governos estaduais, prefeituras e construtoras, seguiram critérios rigorosos de localização, qualidade de infraestrutura, e sustentabilidade.

Segue a tabela com a distribuição das unidades habitacionais do MCMV por estados:

Unidades Federativas Unidades do MCMV
Acre 1.620
Amapá 1.750
Amazonas 6.350
Pará 13.610
Rondônia 2.020
Roraima 1.750
Tocantins 1.690
Alagoas 5.610
Bahia 18.380
Ceará 10.230
Maranhão 15.970
Paraíba 6.170
Pernambuco 10.130
Piauí 5.700
Rio Grande do Norte 4.600
Sergipe 3.950
Espírito Santo 2.280
Minas Gerais 15.960
Rio de Janeiro 11.460
São Paulo 21.000
Paraná 5.200
Rio Grande do Sul 5.200
Santa Catarina 1.610
Distrito Federal 980
Goiás 6.900
Mato Grosso 2.530
Mato Grosso do Sul 1.720

 

O Prêmio Minha Casa Minha Vida, junto ao anúncio das unidades, visa reconhecer e valorizar práticas exemplares na habitação social. A comissão julgadora, formada por representantes da sociedade civil, avaliará projetos em diversas categorias, com os vencedores recebendo troféus, certificados e destaque nas mídias sociais do Ministério das Cidades.

 

Este novo impulso ao programa Minha Casa Minha Vida reafirma o compromisso do governo com o desenvolvimento nacional, valorizando a arquitetura e o urbanismo brasileiros e melhorando as condições de vida das famílias mais necessitadas.


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