Paulo Misk, que assumiu a liderança da Fundação Renova em 10 de julho de 2023, surpreendeu ao anunciar sua renúncia por razões pessoais, deixando a instituição em busca de um novo líder.
A Fundação Renova, entidade responsável por coordenar os esforços de reparação após o desastroso rompimento da barragem de Fundão, comunicou oficialmente que o agora ex-presidente, Paulo Misk, estará se afastando de suas funções a partir do dia 31 de agosto. A decisão, fundamentada em motivos de ordem pessoal, pegou muitos de surpresa, dada a recente posse de Misk.
Para assegurar a continuidade das atividades e da busca por uma reabilitação efetiva, a Fundação designou Luiz Scavarda, até então diretor de Programas Ambientais e Socioeconômicos, como diretor-presidente interino. Scavarda é um veterano com quase três anos de atuação na Fundação Renova, e sua nomeação visa a manter a estabilidade das operações enquanto se inicia o processo seletivo para preenchimento definitivo da posição.
No centro das atividades da Fundação Renova está a árdua tarefa de reparar os danos causados pelo desastre ambiental. Uma vez comprometida, a reparação tem avançado a passos sólidos. Famílias que foram impactadas pelo rompimento da barragem estão finalmente retornando às suas residências no distrito de Bento Rodrigues, localizado em Mariana. Em Paracatu, chaves de novos lares foram entregues, marcando um progresso significativo na reestruturação das comunidades afetadas.
Dados atualizados até junho de 2023 revelam que mais de 423 mil indivíduos receberam um montante aproximado de R$ 14 bilhões em indenizações e Auxílios Financeiros Emergenciais. Essa injeção financeira tem sido crucial para ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas e amenizar os impactos sociais e econômicos gerados pelo desastre.
Além disso, a Fundação Renova tem se empenhado em ações integradas de restauração ambiental e saneamento, em um esforço para melhorar a qualidade da água ao longo da bacia do rio Doce. Os resultados até o momento têm sido promissores, com os parâmetros de qualidade da água apresentando semelhanças aos níveis pré-desastre. Investimentos da ordem de R$ 30,7 bilhões têm sido alocados para essas iniciativas de reparação e compensação.
A saída abrupta do presidente Paulo Misk trouxe desafios inesperados para a Fundação Renova, mas a nomeação de Luiz Scavarda como diretor-presidente interino traz a esperança de que a missão de restaurar e reparar os terríveis danos causados pelo rompimento da barragem continuará com determinação e dedicação. A busca por um novo líder definitivo, no entanto, permanece como uma tarefa premente para garantir a trajetória de sucesso da Fundação na sua importante missão de reparação ambiental e social.
Veja a nota na íntegra.
Transição na presidência da Fundação Renova
A Fundação Renova informa que Paulo Misk deixará a presidência da instituição a partir de 31 de agosto, tendo renunciado por motivos pessoais. O atual diretor de Programas Ambientais e Socioeconômicos da Fundação, Luiz Scavarda, assumirá a função de diretor-presidente interinamente, até a conclusão de um processo seletivo para a posição.
Luiz Scavarda está na Fundação há quase 3 anos e é o executivo responsável por assegurar o alinhamento estratégico de todos os programas socioeconômicos e ambientais, visando garantir o cumprimento do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) da reparação do rompimento da barragem de Fundão.
A reparação está em um momento de entregas consistentes. Famílias estão se mudando para o distrito de Bento Rodrigues (Mariana) e, em Paracatu, chaves foram entregues. Até junho de 2023, cerca de 423 mil pessoas receberam aproximadamente R$ 14 bilhões em indenizações e Auxílios Financeiros Emergenciais.
Ações integradas de restauração florestal, recuperação de nascentes e saneamento estão acontecendo ao longo da bacia do rio Doce e visam à melhoria da qualidade da água, que demonstra parâmetros similares aos de antes do rompimento. Foram destinados R$ 30,7 bilhões às ações de reparação e compensação até o momento.