Fundação Renova tem novo diretor-presidente

Crédito: Reprodução/Linkedin

Andre de Freitas encerra seu ciclo profissional na instituição e Paulo Misk assume como novo diretor-presidente

05/07/2023 às 12h51

O diretor-presidente da Fundação Renova, Andre de Freitas, encerrou seu ciclo profissional na instituição. Ao comunicar a decisão aos funcionários nesta quarta-feira (5), ele ressaltou que a escolha acontece para se dedicar a projetos pessoais.

O novo diretor-presidente, Paulo Misk, assume a liderança no próximo dia 10 de julho.

Andre de Freitas começou seu trabalho na Fundação Renova em 2018, como diretor de Programas, área responsável pelos programas socioambientais e socioeconômicos da reparação do rompimento da barragem de Fundão.

“Assumi a presidência da Fundação Renova em janeiro de 2020 e, após três anos e meio de um dos projetos mais gratificantes e desafiadores da minha carreira, comuniquei à instituição meu desejo de encerrar este ciclo profissional e me dedicar a planos pessoais”, afirma Freitas.

Antes de vir para a Fundação Renova, Paulo Misk atuou na Largo Inc, empresa canadense referência ESG que produz vanádio no Brasil desde 2014. O executivo é graduado em engenharia pela UFMG e atuou anteriormente na Anglo American e AMG, entre outras empresas.

“A Fundação Renova seguirá comprometida com a reparação, tendo como prioridade as entregas estabelecidas no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo”, afirma.

Reparação

De acordo com informações divulgadas pela Fundação Renova, a reparação está em um momento de entregas consistentes. Famílias estão se mudando para o distrito de Bento Rodrigues (Mariana) e, em Paracatu, as primeiras chaves foram entregues.

Até maio de 2023, mais de 417 mil pessoas receberam R$ 14,1 bilhões em indenizações e Auxílios Financeiros Emergenciais.

Ações integradas de restauração florestal, recuperação de nascentes e saneamento estão acontecendo ao longo da bacia do rio Doce e visam à melhoria da qualidade da água. Até maio de 2023, foram destinados R$ 30 bilhões às ações de reparação e compensação do rompimento.

 

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