A história da Catedral da Sé nasceu da primitiva “Capela da Conceição”, construída em 1703 pelo capitão Antônio Pereira Machado. Até esta data, apenas duas capelinhas existiam no Arraial de Bandeirantes: a Capela de Nossa Senhora do Carmo e a Capela da Conceição. Em 1712, com a criação da Vila do Carmo e por determinação da Coroa para que se erigisse uma matriz, optou-se pela Capela da Conceição por se situar em local mais adequado, proporcionado maior atendimento à crescente população.
A Catedral possui uma construção em pedra e cal, com exterior simples e em linhas retas, dado ao “Barroco Jesuítico”. Ao contrário, seu interior possui um dos mais ricos e significativos conjuntos de talha de Minas Gerais, revelando todas as etapas do barroco luso-brasileiro, comprovando o alto grau dos arquitetos de Minas em meados do século XVIII.
Em 1747 a área da frete à Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição transformou-se em Largo da Matriz, a partir do traçado urbano projetado por José Fernandes Alpoim, nele se instalando outros símbolos do poder colonial, como o chafariz e o pelourinho. O Largo passou por várias transformações, chegando a abrigar até um cemitério. Tem hoje a denominação oficial de Praça Cláudio Manuel da Costa, em homenagem ao poeta e inconfidente marianense.
A Catedral é um dos mais importantes monumentos religiosos e artísticos, não somente para o Estado de Minas Gerais, como também para todo o Brasil. Recentemente foi restaurada, iniciando em 2016 e sendo entregue em dezembro de 2022, contemplada pelo Plano de Ação das Cidades Históricas e de contratos firmados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Vale a pena conhecer! Venha viver a história de Minas em Mariana!
