A Fundação Renova, entidade criada para reparar os danos provocados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG) em 2015, diz ter pago R$ 4,7 bilhões em indenizações e auxílio financeiro em 2022. A tragédia matou 19 pessoas e deixou um rastro de destruição.
Segundo a organização mantida pelas empresas Samarco, BHP Billiton e Vale, o valor é 54% maior do que o total repassado às vítimas durante o ano de 2021.
A lista de indenizados abrange cerca de 409 mil pessoas, e o total pago está em R$ 13,5 bilhões, desde o rompimento da barragem, segundo a fundação.
No desastre ambiental, mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração da Samarco percorreram 663 quilômetros, atingindo municípios de Minas Gerais, Espírito Santo até chegar ao oceano.
FOLHAPRESS