Uma família com uma dor imensurável, que não pode fraquejar e, por isso, precisa da ajuda de internautas. Essa é a realidade dos parentes de Ana Paula Pires (28 anos). Ana está há cerca de dois meses em coma no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG).
Ela respira por meio de uma traqueostomia e se alimenta através de sonda. Tal situação se deu porque Ana foi uma das vítimas de um dos acidentes mais trágicos dos últimos anos da BR-356, em Ouro Preto (Região Central de Minas).
O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo (16/10/2022), a 4 km do Motel Le Ville, sentido BH.
O fato envolveu quatro veículos e matou, nada menos, que sete pessoas, inclusive duas crianças, sendo uma de 4 anos de idade (Luís Flávio, o filho de Ana Paula Pires).
Da família Pires, morreram, ao todo, quatro pessoas. Todas estavam em um Fiat Uno conduzido por João Vitor Araújo Pires (22), primo de Ana.
Quando aconteceu o acidente, os Pires voltavam para casa após passar o fim de semana comemorando as bodas de ouro de um familiar.
Apesar de estar em coma, Ana Paula Pires recebeu alta hospitalar. Ela terá de morar com a mãe: dona Conceição Pires (de 59 anos), na cidade de Betim (Região Metropolitana de Belo Horizonte).
“Minha mãe é faxineira. Terá de deixar de trabalhar para tomar conta, 24h por dia, da minha irmã. Vai viver pela Ana. Mas precisa reformar o quarto em que minha irmã ficará. Quarto esse que está só no tijolo. Precisamos também comprar lenços umedecidos, fraldas etc. A cama e o colchão, nós já conseguimos”, disse Tatiane Aparecida Pires, irmã de Ana Paula.
Quem puder ajudar, pode contribuir via PIX (118 135 866 32 – Tatiane Aparecida Pires).
Na casa simples em que Ana Paula ficará quando sair do João XXIII, além da mãe dona Conceição, moram mais quatro pessoas da família, sendo duas crianças. No caso, a mãe vai ceder o quarto dela para Ana, e é esse quarto que precisará de reforma.
“Os médicos dizem que Ana pode acordar em uma semana ou em um ano ou até não mais acordar”, lamentou a irmã.
Tatiane conta que os profissionais do João XXIII deram um prazo para que a família se prepare para receber Ana em casa, mas também deram a opção de ela ser transferida para uma instituição hospitalar em Sabará. “Essa segunda opção, pra gente, fica inviável por ser muito distante”, explicou a irmã.
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