Uma operação feita pela Polícia Civil nessa terça-feira (11) resultou em duas pessoas presas suspeitas de fazerem "gato" na ligação de energia em Belo Horizonte e também na região metropolitana. A operação, que contou com o apoio da Cemig, tinha o objetivo de "fiscalizar o consumo irregular de energia elétrica em estabelecimentos comerciais".
Denominada de "Gatos", essa é a segunda vez que ocorre a operação com esse intuito no ano. Quatro estabelecimentos comerciais foram fiscalizados nessa terça-feira.
Policiais da 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, que integra o Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), acompanharam a fiscalização dos estabelecimentos. Duas pessoas foram presas em flagrante, e um equipamento de registro com suspeita de fraude, apreendido e encaminhado para a perícia da Companhia.
Técnicos da Cemig que acompanharam a ação policial realizaram os testes de medição e constataram que dois estabelecimentos estavam com o registro irregular de consumo. Segundo o responsável pela fiscalização, a leitura é realizada em tempo real e, quando ocorre a comprovação do desvio, as equipes técnicas são mobilizadas para averiguação nos respectivos locais.
O delegado Gustavo Barletta explicou que a pena para o crime varia de acordo com o tipo de fraude empregada no medidor de energia para obtenção da vantagem econômica ilícita. Os presos podem responder pelo crime de furto simples, com pena de 1 a 4 anos, por furto qualificado pelo rompimento de obstáculo, cuja pena varia de 2 a 8 anos e/ou pelo crime de estelionato, cuja pena varia de 1 a 5 anos. Os demais identificados não estavam no local, mas continuam sendo investigados.