e acordo com a sentença proferida nessa segunda-feira (25/4), ao ser interrogado, Egito confessou os fatos narrados nas denúncias e afirmou que agiu de má-fé, “pois induziu ao erro os seus clientes. Além disso, declarou que não prometeu às vítimas o retorno dos investimentos, mas garantiu a devolução dos valores originalmente aplicados”.
A sentença relata que as vítimas afirmaram que Jorge Egito se apresentava como um investidor bem sucedido e, a partir dessa falsa imagem, criou mecanismos para atrair novas vítimas simulando altos rendimentos em um curto espaço de tempo.
Para isso, o falso investidor apresentava dados do aplicativo Valor Real, que mostrava que os investimentos feitos por ele proporcionavam rendimentos satisfatórios, induzindo as pessoas a caírem no golpe.
Extima-se que o golpe com operações de Day Trade deu um prejuízo total em cerca de R$ 15 milhões às vítimas. A decisão judicial negou ao sentenciado o direito de recorrer em liberdade.
Processo aberto é arquivado
No início das investigações feitas pela Delegacia de Polícia Civil de Mariana, a reportagem entrevistou o acusado. Ele disse que estava sofrendo perseguição política por meio do ex-prefeito, Duarte Eustáquio Gonçalves e, por isso, fez uma denúncia crime no Ministério Público de Minas Gerais.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais inocentou o ex-prefeito e arquivou o processo a pedido do Ministério Público em virtude da inexistência de comprovação das acusações de lavagem de dinheiro. A certidão de transitado em julgado foi emitida em 25 de fevereiro de 2022.