A Samarco apresentou, nesta quinta-feira (16/12), o balanço da produção após o primeiro ano de retomada operacional integrada nas unidades de Germano, em Minas Gerais, e Ubu, no Espírito Santo, utilizando um novo sistema de disposição de rejeitos. A empresa totalizou a produção de 7,5 milhões de toneladas de pelotas e pellets de minério de ferro. Até 31 de dezembro a previsão é que produção alcance 7,7 milhões de toneladas, o que corresponde a 26% da capacidade.
A Samarco atende aos mercados interno e externo, e seus produtos são direcionados aos principais produtores de aço na América, Europa, Médio Oriente e Norte da África (MENA). Foram realizados 71 embarques no período. A Ásia, principal destino do minério de ferro brasileiro, responde por 36% do total das exportações da empresa, seguida pela MENA (22%), Américas (22%) e Europa (20%).
Na avaliação do diretor-presidente Rodrigo Vilela, a empresa se reinseriu no mercado em 2021, mantendo uma distribuição bem equilibrada do volume e entregando um produto de qualidade para seus clientes.
“Voltamos a fornecer um produto de elevado teor de ferro, superior a 65%, reconhecido pelos nossos clientes. Nossas pelotas são destinadas ao mercado siderúrgico global para atender os principais produtores de aço. Produzimos dentro da nossa meta de produção e confirmamos que é possível fazer uma mineração diferente, apoiada em novas tecnologias, de forma sustentável, alinhada aos princípios de segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente”, afirmou Vilela, que frisou ainda o compromisso da empresa com a sustentabilidade como diretriz para o crescimento, conforme Declaração e Relatório de Sustentabilidade lançados este ano.
O diretor-presidente destacou ainda que o primeiro ano de retomada também é marcado pela estabilidade operacional, e que a empresa estuda alternativas, de forma contínua, que possam permitir antecipar de forma segura a retomada de 100% da capacidade operacional.
Contribuição para o desenvolvimento
Com a retomada da produção, a Samarco amplia sua contribuição para as economias municipais, dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais e do Brasil. De janeiro a novembro, os tributos gerados somam aproximadamente R$ 1 bilhão. “Conseguimos contribuir positivamente para os municípios que nos recebem por meio da geração de tributos, aquisição de bens, serviços e materiais, do fomento na cadeia de valor e também da manutenção de inúmeros postos de trabalho”, afirmou Vilela. Atualmente, a Samarco emprega diretamente 1.450 pessoas em Minas Gerais e no Espírito Santo, e possui uma base de 3.000 fornecedores ativos.
Desafios
O ano também foi marcado por grandes desafios como garantir a segurança de seus empregados em meio à pandemia da Covid-19 e conduzir o processo de recuperação judicial de forma a preservar e manter suas atividades, os empregos gerados e a função social da empresa. Além disso, continuam em andamento as ações de reparação e compensação relativas ao rompimento da barragem de Fundão. Até o momento, já foram indenizadas mais de 352 mil pessoas, tendo sido destinados mais de R$ 17,40 bilhões para as ações executadas pela Fundação Renova.
“Estamos trabalhando continuamente para resgatar nossas relações de confiança e demonstrar que é possível fazer uma mineração diferente. A retomada consolidou as lições aprendidas nos últimos anos e representa um novo ciclo organizacional da Samarco, mais madura para seguir adiante e compartilhar valor com a sociedade, sem jamais nos esquecermos dos impactos causados e do compromisso com a reparação”, afirmou o diretor-presidente Rodrigo Vilela.