Discutir novas oportunidades e perspectivas futuras para ampliar a economia local foi o tema do 1º Fórum de Diversificação Econômica de Mariana e Ouro Preto, uma iniciativa da Samarco, em parceria com a Plan Soluções e Consultoria, nos dias 1 e 2 de junho. Os eventos foram realizados a partir das diretrizes e estratégias levantadas no Plano de Apoio à Diversificação Econômica (PADE) dos dois municípios.
Os participantes dos eventos foram divididos em grupos de acordo com os cinco eixos estratégicos previstos no PADE: Agricultura, Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação, Turismo e aproveitamento de rejeitos. Assim, contribuíram para os planos de ações que serão construídos nos territórios, como explicou o analista de Relações Institucionais da Samarco, Guilherme Louzada.
“O Fórum é um espaço direcionado para o intercâmbio das organizações locais e representatividades, que desejam discutir sobre a diversificação econômica de Mariana e Ouro Preto. Nosso intuito é engajar representantes dos poderes públicos, instituições municipais e outros atores sobre o que deve ser priorizado e como buscar recursos para viabilizar ações que gerem impacto na melhoria de vida das comunidades”, avaliou.
No Fórum, realizado em formato virtual, foi apresentada a Matriz de Priorização das oportunidades já identificadas. Os participantes tiveram a oportunidade de debater e apresentar sugestões.
Potencialidades dos municípios
O Plano de Apoio à Diversificação Econômica (PADE) foi desenvolvido levando-se em consideração vocações e potencialidades da região, apoiado em ações sustentáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental.
Para o diagnóstico, apresentado entre fevereiro e abril de 2021, durante reuniões com autoridades e sociedade civil de Mariana e Ouro Preto, levaram-se em consideração as iniciativas, planos e levantamentos da região, que apontou as potencialidades dos municípios. Em Ouro Preto, destacou-se durante o fórum o distrito de Antônio Pereira, uma comunidade vizinha à área industrial da empresa. Foi realizada uma reunião com essa comunidade e, em Mariana, com representantes das comunidades de Camargos e Santa Rita, para explicar o plano e coletar contribuições à sua construção.
Guilherme reforçou que o plano foi desenvolvido a partir da metodologia participativa. “O plano permite pensar em opções econômicas para a região, e não explorar apenas a atividade mineral. É importante envolver toda a sociedade para buscar soluções a partir de potencialidades e vocações locais. O diagnóstico elaborado considerou o plano diretor dos municípios e informações obtidas no território, com o foco em questões socioeconômicas e empreendedorismo, que contribuíram para a formatação dos eixos destacados”, finalizou.