Primeira capela de Minas, em Mariana, será restaurada


07/03/2020 às 12h47

 

 A União Federal por intermedio do Ministério da Justiça, repassará R$ 1.710.619,56, para restauração da Capela de Santo Antônio e revitalização do entorno, pelo Programa de Direitos Difusos do PAC das cidades históricas. Essa liberação contou com empenho do prefeito Duarte Junior e do deputado federal, Paulo Abi-Ackel. As obras irão priorizar, pisos, forros, telhado, estrutura, instalações hidrossanitárias e de drenagem, além de outras intervenções de conservação preventiva, como o entorno do Capela.

Erigida em 1701, em devoção a Nossa Senhora do Carmo, por Salvador Fernandes Furtado, fundador de Mariana, seguindo recomendações do Arcebispado da Bahia, que determinava “espaço livre à frente e nas laterais e localização topográfica destacada em relação às moradias existentes”.  Em 1762, teve os retábulos, púlpitos, arco cruzeiro e porta principal vendidos à Ordem Terceira de São Francisco e, em 1768, foi cedida à Irmandade do Rosário, depois de ser erguida a nova matriz, dedicada à Nossa Senhora da Conceição. Permaneceu como local de culto da irmandade do Rosário até 1760, quando esta se juntou às ide São Benedito e Santa Efigênia, decidindo pela construção de um novo templo. Por volta de 1841, foi entregue à Irmandade de Santo Antônio. Sua feição atual data do final do Século XIX.

A obra de restuaro terá início no primeiro semestre de 2020, com previsão de 24 meses para enterga. 

Foto: Lauro Soares


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